Minha terra tem palmeiras

E muita destruição

Já não mais florestas inteiras

Derrubadas e queimadas destruindo vegetação

Os pobres dos passarinhos

Estão ficando escassos

Deixando vazios os ninhos

Em vôos longos procurando outro regaço.

Meus rios já não têm mais peixes

Tudo está morrendo então

Por muito produto químico, esgoto

Poluição.

Nosso ar, onde o oxigênio

Limpo a encher o pulmão?

Carregado de venenos

Gases tóxicos, sem solução.

Os animais silvestres

Esses coitados sem eira

Morrem atropelados na estrada

Fugindo de alguma fogueira

Onde os animais marinhos?

Peixes, baleias e tartarugas na orla

Morrem todos sufocados

Com os plásticos das sacolas.

Outrora fazia versos

De beleza divinal

Em rima, poesia e prosa

Tudo parecia normal

Nesta noite aqui venho

Tentar rimar algo então,

Meus irmãos, de humanidade

Digamos não à destruição.

Porém entre todas a mais séria e inclemente

É a poluição que ataca

Devagarzinho, a mente.

Para livrarmo-nos dela

Vivendo envoltos em luz

Unidos vamos praticar

Os ensinos de Jesus!

Muita Paz!

Um amigo, poeta das estrelas!