|
|
Esta
foto, da silhueta do médium Chico Xavier, tirada em seu túmulo, no Cemitério
São João Batista, em Uberaba (MG), no dia 01 de novembro de 2002 (dia de
finados), tem provocado polêmica entre a comunidade espírita e os
estudiosos. A
foto foi tirada pelo empresário Oswaldo de Godoy Bueno, durante visita ao
monumento que ele mesmo mandou construir em homenagem ao médium, do qual
era amigo há 40 anos. Para
muitos o fenômeno é um “agrado do médium”, que aproveitou a energia
das pessoas amigas para imprimir sua imagem na chapa fotográfica. Já
para os cientistas, trata-se de um efeito óptico, provocado pela luz. Oswaldo de Godoy Bueno é presidente do Grupo Ideal Espírita André Luiz e da Editora André Luiz, responsável pela publicação de 75 livros do médium. Ele freqüentava a casa de Chico Xavier com a família praticamente todos os domingos. O empresário conta que estava orando no túmulo, ao lado da mulher, Lourdes, e de centenas de pessoas, quando uma voz espiritual o avisou para que tirasse uma foto, dizendo que Chico Xavier estava lá. Tinha muita gente na minha frente e eu não podia ver nada. Mesmo assim, levantei os pés, coloquei a câmera acima da cabeça e bati a foto. Foi um clique só. Acrescentou que nunca teve a menor vocação para fazer fotografias. Sempre tirei de qualquer jeito. Quando não cortava a cabeça das
pessoas, cortava os pés. Oswaldo
só viu a imagem do amigo refletida no túmulo quando mandou revelar o
filme. - Fiquei muito emocionado. O
vulto, muito mais jovem do que quando morreu o médium, aparece de pé,
entre sua estátua de bronze e a imagem de Nossa Senhora, de quem era
devoto. O local onde a imagem surgiu fica a um metro do chão. Segundo
Marlene Nobre, presidente das Associações Médicas Espíritas do Brasil
e Internacional, é comum os espíritos evoluídos se mostrarem com a
idade que querem. Para
Eurípedes Humberto Higino dos Reis, filho de Chico Xavier, não há dúvida
de que se trata mesmo da imagem de seu pai. -
Eu o reconheci assim que olhei para a foto. Acho que meu pai
materializou-se para mostrar a todos que continua cada vez mais vivo entre
nós. Oswaldo
afirma que Chico Xavier tinha fascinação por cemitérios. Ele pedia ao
filho para deixá-lo lá e só ia embora quatro ou cinco horas depois.
Gostava de conversar com os espíritos, conta. Fonte: jornal “Diário de S. Paulo” de 10/01/2004
|